Capturados dois terroristas em Macomia
11/09/2021 01:18:00 da tarde
Escutas durante as buscas por submarino desaparecido
O submarino "ARA San Juan" da Marinha Argentina, um TR-1700 de fabricação alemã com 66 metros de comprimento, desapareceu em novembro de 2017 com 44 pessoas a bordo, quando patrulhava as águas argentinas. O navio foi encontrado um ano depois, a 900 metros de profundidade, com a ajuda de marinhas de outros países.
A denúncia sustenta que os familiares dos soldados mortos no naufrágio foram alvo de escutas telefônicas e de outras interceptações durante o ano em que tentavam descobrir o que aconteceu.
"Esperamos que Macri cumpra a lei e se apresente como cabe e que, em vez de tentar uma defesa absurda, nos diga a verdade sobre quais foram os motivos para nos espionar ilegalmente", disse à AFP Luis Tagliapietra, pai de um dos marinheiros e advogado neste caso.
"Falsas acusações"
O ex-presidente argentino diz que se tratam de "falsas acusações" e tentou recusar o juiz, uma medida que foi rejeitada pela Câmara Federal de Mar del Plata na quarta-feira (27). Em um tenso clima político, a Câmara Federal pediu ao juiz moderação em suas expressões, pelo "possível impacto social" de um caso com "repercussão midiática e institucional", devido ao cargo dele, que ocupou o mandato de 2015 a 2019.
Já estão sendo processados neste caso os então chefes dos serviços de Inteligência Gustavo Arribas e Silvia Majdalani.
O ex-presidente já foi processado no passado, em 2010, por grampear ilegalmente um parente e vários adversários, quando era prefeito de Buenos Aires (2007-2015). O caso foi arquivado logo depois que ele assumiu a presidência.
Fonte: rfi
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